Um carro exclusivo do Brasil desde 1969 é como podemos definir a Variant. O carro ficou registrado como um marco na evolução do Volkswagen Fusca, principalmente quando se trata de aspectos técnicos. Ao citar alguns aspectos do carro, a suspensão dianteira foi substituída pelo tradicional corpo de eixo duplo com feixes de lâmina de torção e braços arrastados.

Já analisando a traseira da Variant, as barras de torção foram mantidas, entretanto a geometria foi alterada por completo e, o resultado disso, foi o envelhecido semieixo oscilante para dar lugar ao braço semi arrastado.

Outro fator que também foi novidade para os consumidores é a distância entre-eixos que ficou maior com 9,8 cm. Mesmo assim, a Variant II era somente 1,5 centímetros mais longa comparada com a primeira geração do carro.

Ela inaugurou talvez a primeira leva de carros ditos SW no país, onde viriam junto com ela a famosa Belina da Ford como exemplo.

Do modelo mais quadradão de 1969 as linhas mais finas de 1972 que duraram até 1977 o modelo foi destaque em se apresentar como um híbrido que gerou o TL e até o Zé do caixão. Em 1977 aconteceu uma reformulação mais brusca, onde a VW simplesmente transformou o VW Brasília onde várias partes foram aproveitadas , seguindo a filosofia da Volkswagen de reduzir seus custos de produção.

A Variant II simplesmente usou do VW Brasília as mesmas portas laterais, parachoque traseiro, faróis e lanternas traseiras, indicadores direcionais dianteiros, parabrisas dianteiro, além de uma série de pequenos detalhes internos de acabamento.

Entretanto, devido aos balanços mais curtos, a nova Variant gerava a sensação de ser consideravelmente maior se comparada ao modelo antigo.

Fato é que ela era para a época um dos carros onde você tinha um super porta malas e com o mesmo esquema do fusca , motor traseiro, ainda gerando espaço no capô dianteiro da máquina.

Por falar em Variant, sabemos de alguém que tem uma segundo dono 1972, alguém topa?