Rota de São Paulo começa a usar modelo Hilux SW4 como viaturas oficiais
31 de março de 2011|6 Comentários
E não é que após mais de 40 anos usando carros da GM a unidade da ROTA ( Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) mudaram de marca.
As viaturas da Polícia Militar de São Paulo agora ( finalmente) estão de cara nova. Isso porque a frota de Blazer foi substituída por 68 unidades da Toyota Hilux SW4 com motor V6 a gasolina e câmbio manual. Cuidado bandidagem, agora as curvas serão mais fechadas e a chance de vocês vai diminuir, pois quem anda na rua sabe que os pilotos da corporação andam com um tijolo em cada pé.
Esta é a primeira vez que a tropa de elite compra veículos que não são da GM. Em seus 40 anos de existência, a Rota já usou os modelos C-15, C-14 (veraneio) e Blazer. A mudança ocorreu pois a GM não oferece mais a versão V6 da Blazer, sendo assim, uma licitação pública foi feita e a Hilux SW4 foi escolhida após superar a Mitsubishi Pajero.
Em Fortaleza, o modelo da Toyota também é usado pela Polícia Militar.
Será que a moda pega? Poderíamos ver por exemplo porsches da Polícia por aí, seria uma boa. Afinal ninguém merece carro mil como carro de polícia né Sr. Alckmin…
Vamos colocar a Rota na rua! Como diria o saudoso e ainda vivo Maluf!
Conheça um pouco mais da história da ROTA:
O Batalhão Tobias de Aguiar, criado em 1º de dezembro de 1891, foi o terceiro Quartel construído no então Corpo Policial Permanente. Projeto de autoria do notável arquiteto Ramos de Azevedo e inspirado na arquitetura militar francesa, de estilo surgido na Europa, na primeira metade do Século XIX, com o nome de “Estilo Pós-Napoleônico”. Teve como modelo um Quartel da Legião Estrangeira Francesa no Marrocos. Em seu subsolo há uma rede de túneis que faziam ligações com os quartéis vizinhos e com a estação ferroviária.
O material para sua construção veio de diversas partes do mundo: telhas da França, tijolos da Itália e pinho de Riga, na Letônia. Atualmente, o prédio é patrimônio histórico e está tombado pelo CONDEPHAAT. Além do túnel, há a chaminé, situada do lado externo, próximo ao prédio, que serviu de referencial, durante a Revolução de 1924, contando hoje com marcas de disparos de canhões em quatro pontos.
Entenda o brasão:
Criação: Decreto Nº 20986 de 1º de Dezembro de 1951. Escudo: Bicudo, em estilo francês esquartelado. Seu Significado:
1º Campo – Superior Esquerdo: Em goles (vermelho), que simboliza a audácia, grandeza e espírito de luta, cinco asas de águia em santor que é o símbolo da rapidez nas expedições militares, em ouro que simboliza o esplendor, a soberania e a constância.
2º Campo – Superior Direito: Em ouro com duas faixas diminuídas que simboliza o cinto do cavaleiro, abaixo destas, três flores-de-lis de goles (vermelho), na parte inferior, um escudo em fundo branco que é a simbologia da pureza e do ideal, uma águia em sable (negro) e a direita outras três faixas em sinople (verde) que é a simbologia da vitória, honra e civilidade.
3º Campo – Inferior Esquerdo: Em ouro, cinco merletas em santor que simboliza a indicação dos inimigos vencidos em batalhas, em sable (negro) que é a simbologia da simplicidade, sabedoria, ciências e honestidade.
4º Campo – Inferior Direito: Em ouro, uma águia de goles (vermelho) e membrana de negro, que é a simbologia do poder, da vitória e da prosperidade, o que identifica o apelido dos AGUIARES e do 1º Batalhão de Choque “TOBIAS DE AGUIAR”.
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