Renault Mundial lança twingo rip curl e no Brasil quer aumentar sua participação
20 de julho de 2009|2 Comentários
A Renault anunciou um exclusiva serie de seu compacto Twingo para a Europa, em parceira com a empresa de grife surfista Rip Curl, denominada Twingo by Rip Curl.
A serie utilizará como base o Twingo Dynamique, e externamente contara com itens exclusivos com o logotipo da Rip Curl nos acabamentos dos faróis de neblina, no vigia dos vidros traseiros e na tampa do porta malas traseiro.
Por dentro o compacto hatch ganhou bancos personalizados, além de as soleiras das portas receberem também o logotipo Rip Curl. Os comandos do ar condicionado e a moldura do painel de velocímetro receberam uma pintura especial em vermelho metálico além dos forros da portas, que foram personalizados.
A Renault trabalha na definição de um carro popular para produção no Brasil. Quem sabe uma mistura de de twingo com sandero, para aumentar para 10% a participação da marca nas vendas domésticas. A empresa teve 4,27% de participação nas vendas de automóveis no primeiro semestre.
O pequeno Clio emplacou 6.277 unidades no período, mas o líder de vendas foi o Sandero, com 20.690 unidades. Foram vendidas 12.803 unidades do Logan, 2.433 do Mégane, 1.216 do Mégane SW GT, 1.064 do Kangoo e 1.651 do Scénic.
A iniciativa já foi admitida por Carlos Ghosn, presidente mundial da Renault Nissan. “Temos que oferecer um carro pequeno e barato” – disse, lembrando que a estratégia já foi levada adiante no mercado chinês. Ele dá uma pista do caminho a ser seguido: “o país precisa de mais modelos flex, incluindo 4×4 e sedãs. ”
O executivo prepara um novo pacote de ações para a região, já que os compromissos assumidos pela Renault para o lançamento de novos modelos foi cumprido. O Brasil deve ter papel central nos novos programas, já que a marca acredita em um bom desempenho do mercado doméstico nos próximos anos.
Ghosn admite que a boa performance da indústria automobilística brasileira deve-se ao incentivo do governo com a redução do IPI e ao ressurgimento do crédito no varejo. Ele não descarta um aumento da presença do grupo no Brasil por meio de novas parcerias.
O CEO da aliança Renault Nissan não revela muito otimismo em relação à recuperação da indústria automobilística. Para ele, 2010 pode apenas repetir o desempenho global de 2009. A recuperação viria em 2011 ou 2012.
Fontes: Estadão, Globo.com e Automotive Business.
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