Brasil em quarto no mundo, Ford tendo recorde de vendas e importados em alta podendo chegar a 22% de participação em 2011


07 de janeiro de 2011|Sem Comentários

Foto do modelo Fiesta que teve seu lançamento antecipado para 2010 e ajudou também a montadora a vender mais no ano

A Ford encerrou 2010 com o melhor mês de vendas da história da marca. Foram emplacados 39.007 veículos, o que representa aumento de 24,6% em relação a dezembro de 2009. A fabricante também registrou o recorde de 363.955 unidades emplacadas no ano, um aumento de 12,4% em relação a 2009, alcançando participação de mercado de 10,4%. As vendas por segmento foram de 265.071 carros, 71.245 comerciais leves e 27.639 caminhões.

“A Ford teve um desempenho excelente em 2010, em todos os segmentos, com vários recordes para comemorar. Foi um ano ao mesmo tempo estimulante e desafiador, com o aumento da concorrência e a chegada de novos modelos e competidores ao mercado brasileiro”, diz Jorge Chear, diretor de Vendas e Marketing da Ford Brasil.

A Ford Caminhões também apresentou recorde histórico de vendas em dezembro e no ano. Foram 27.671 unidades emplacadas, 40% a mais do que em 2009.

Veículos Produzidos na Europa se preparam para serem embarcadas para o Brasil e EUA

Veículos Importados

No caso dos importados eles seguem a mesma linha e devem ter em 2011 uma participação no total das vendas de veículos no mercado doméstico que pode chegar a 22% (média no ano) em 2011, ante 18,8% registrado em 2010, segundo o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini.

Questionado sobre o recente aumento das vendas de automóveis asiáticos no País, especificamente, Belini disse que “não assusta” desde que as regras sejam respeitadas. O executivo admitiu, no entanto, que o aumento da presença de importados já começa a afetar a rentabilidade das montadoras instaladas no Brasil.

Segundo dados da Anfavea, em 2008 os automóveis importados respondiam por 13,3% das vendas. Em 2009, esse porcentual subiu para 15,6%, chegando a 18,8% no ano passado. No último mês de dezembro o índice alcançou 21,7%.

Considerando os veículos importados e os exportados, o saldo em 2009 foi negativo em 121.000 unidades. Em 2010, esse saldo negativo cresceu e chegou a 158 mil unidades. Em 2008, o resultado tinha sido positivo em 193 mil unidades.

De acordo com Belini, em valores, a balança comercial do setor automotivo como um todo (incluindo autopeças) foi negativa em US$ 5,7 bilhões em 2010, valor maior que o de 2009, negativo em US$ 3,7 bilhões. Em 2008, o resultado havia sido positivo em US$ 2,4 bilhões.

Uma curiosidade: Sempre que alguém compra um Fiat Siena no Brasil só descobre na concessionária se vai levar para casa um carro nacional ou importado. O sedã da Fiat construído na mesma plataforma do Pálio é produzido na fábrica de Betim (MG) e também em Córdoba, na Argentina.

Do total de 89.964 unidades emplacadas entre janeiro e setembro no Brasil, quase 58% são importados. De acordo com números da Fenabrave e da Abeiva, os 51.961 carros trazidos da Argentina são suficientes para colocar o Siena no topo do ranking dos veículos importados mais vendidos do país.

Não sabe o porque do congestionamento? Veja abaixo suas causas...

Comparativos Globais de vendas

O Brasil deve subir para o quarto lugar no ranking mundial de vendas de veículos, em 2010. Segundo Cledorvino Belini,  o País deve ficar à frente da Alemanha, mas atrás de China, Estados Unidos e Japão.

O ranking de 2010, no entanto, ainda não foi fechado. Entre os maiores produtores, o Brasil deve ficar na sexta posição. “O ano de 2011 ainda é uma incógnita, que depende do que vai acontecer na Europa”, afirma Belini.

A entidade informou também que revisou positivamente sua projeção de vendas de automóveis no mercado interno em 2011. Antes, estimava vendas de 3,620 milhões de unidades. Agora, acredita que serão vendidos 3,690 milhões de veículos ao longo do ano.

Segundo Belini, a estimativa é que em 2011 as exportações de veículos montados recuem 3,4% em volume, mas avancem 1,6% em valor. Considerando veículos montados e CKD, a queda nas exportações deve ser de 4,7%. As exportações de máquinas agrícolas este ano devem recuar 4,8%.

Como já disse em outros posts a minha humilde opinião é que se as vendas não se mantiverem no mesmo patamar de 2010, elas devem recuar pouca coisa, lembrando que é uma possibilidade e não uma certeza.

Segundo ouvimos de alguns concessionários do sudeste e do Norte, com o aumento das taxas muitas empresas e consumidores vão deixar para “a semana que vêm”a decisão de trocar seu carro ou frota.

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