O sonho do carro nacional viável e ecológico está chegando e seu nome é Pompéo
15 de abril de 2010|1 Comentário

Pompéo, Ele é simpático e pode até ser viável nos grandes centros urbanos, quase uma moto fechada, mas elegante
“ISSO NÃO É UM SONHO”! Calma, isto não é o bordão da propaganda da dafra dita por Vagner Moura, o eterno capitão nascimento.O que parecia impossível está prestes a acontecer no mercado nacional de veículos.
O triciclo Pompéo que mudar a história brasileira relacionada a fabricação de carros genuinamente nacionais. A história mais marcante havia acontecido com o nosso já falecido João Amaral Gurgel, que foi o exemplo mais bem sucedido de um brasileiro que se aventurou na indústria e conseguiu manter sua marca por 24 anos. Muitos outros projetos ganharam notoriedade anos depois, mas não saíram do papel, como é o caso do carioca Obvio.
Mas não se engane, o projeto acontece desde 2007, mas seu início técnico se deu no começo de 2009.
O Pompéo será um projeto focado nos grandes centros urbanos e antenado a sustentabilidade. “Nosso planejamento estratégico está focado no futuro da mobilidade. Procuramos integrar o transporte de massa ao individual”, explica Carlos Motta, um dos criadores do Pompéo.
A idéia é que o carro seja totalmente elétrico, utilizando motores a bateria de íon lítio, sem emissão de poluentes. A carroceria será construída de polímeros, enquanto o chassi é de alumínio. Segundo Motta, um modelo pré-série roda em testes no sul do país, mas ainda não pode ser mostrado oficialmente e sua aparição pode acontecer no Salão do Automóvel, em outubro. “Este será o primeiro conceito. Acreditamos que, depois dele, poderemos mostrar a versão final do carro, que será vendida a partir de 2011”, explica Carlos Metzler, um dos sócios da empresa Fiel, autora do projeto.
O projeto não é simples e suas ambições vão além de certos limites que nem imaginávamos como barreiras. Para a fabricação do Pompéo, porém, são necessárias diversas parcerias, que o grupo tem levantado aos poucos. O projeto conta com apoio do Parque Tecnológico de Itaipu no seu desenvolvimento, além da Alcoa, que tem dado todo suporte de ferramentas para o projeto. Por fim, a Weg auxilia no desenvolvimento do motor e inversor do carro, que serão elétricos. “Este é o futuro da indústria e está alinhado ao nosso plano de sustentabilidade”, conta Metzler.
A explicação para as três rodas é dada por Renato Pompéo, outro criador do carro: “Atingimos uma economia de 25% em pneus, rodas, freios e outros itens. Além disso, por ter três rodas, o carro ocupa menos espaço, facilita a estabilidade e também ajuda no design. Nossos testes estão comprovando a idéia.
Esperamos nos consolidar antes que os grandes criem coragem de ousar”.Porém, recentemente, alguns projetos de três rodas mostraram ser inviáveis. É o caso de modelos como o norte-americano Aptera e o conceito Hybrid-3, da Peugeot, que ainda não emplacaram. Outro exemplo é o Carver One, que chegou a ser vendido, mas com alto custo, teve sua produção interrompida.
O design do Pompéo também chama a atenção pela irreverência e praticidade. Desenhado pelo trio, o carro foi aperfeiçoado pelo designer Eduardo de Oliveira, que ficou famoso na internet por projetar carros baseados em clássicos nacionais. A dianteira não é tão ousada e as projeções revelam uma enorme boca no para-choque dianteiro, além de faróis de milha. Atrás, devido ao uso de apenas uma roda, o desenho é arrojado.
A fabricação do Pompéo deve ocorrer no estado do Paraná, onde está sendo estudada a criação de uma fábrica. Caso tenha incentivos e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) custo zero, o Pompéo chegará ao mercado em uma faixa de preço entre R$ 20 mil e R$ 30 mil”. Caso contrário, o modelo teria seu preço elevado para R$ 40 mil. “Este preço também irá variar com a quantidade de equipamentos, autonomia e desempenho”, pontua Carlos Motta. E Metzler aproveita para ir mais longe: “Temos grandes projetos para o Pompéo. Um deles é disponibilizar o carro para locação em todas as cidades-sede da Copa de 2014”, finaliza. Se continuar neste ritmo, a chance do brasileiro andar, novamente, em um carro de seu país, é grande.
O governo tem de fazer a sua parte e também desonerar seus componentes para que possamos ter competividade, pois será impossível termos um veículo de baixo custo com as taxas de impostos atuais e quando falo isso não seria somente em IPI não, talvez o imposto mais absurdo e imbecil criado por algum burocrata idiota. Aliás sou até a favor de incentivos fiscais do tipo… compre um Pompéo e fique sem pagar IPVA por 5 anos… seria uma boa hein…
Fonte: Auto Esporte
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