Fiat prepara modelo utilitário de entrada para o mercado Brasileiro com a marca Chrysler
29 de agosto de 2011|Sem Comentários
Segundo informou neste final de semana o site automotive business, a Fiat prepara uma verdadeira revolução em seus modelos. Após a fusão com a marca italiana a Chrysler começa também a acelerar as operações internacionais. O Brasil ganhou destaque no mapa global da empresa, que desenvolverá um veículo para os clientes da região.
O modelo será produzido localmente em uma fábrica própria da marca ou na planta que a Fiat está construindo em Goiana (PE). “Os estudos estão em andamento. Teremos uma definição no ano que vem”, explica Luiz Tambor, gerente de vendas e marketing da companhia para o Brasil. Segundo o executivo, o grupo estuda também a possibilidade de fabricar o veículo no México e na Argentina
A novidade deverá ser um utilitário de entrada para brigar com modelos como Honda CRV e Hyundai ix35 e chegará ao mercado em cerca de três anos. O SUV terá ainda plataforma compartilhada com a Fiat, que contribuirá na engenharia para o desenvolvimento do veículo.
Enquanto planeja o modelo, a Chrysler reforça a estrutura no País. O número de revendas da marca deve saltar de 30 para 42 até o fim de 2011. “Estamos nos reorganizando internamente com foco na área técnica, de serviços aos clientes, e no aumento do número de concessionárias”, enumera Tambor.
A empresa tem ainda uma agenda de lançamentos apertada para os próximos meses. “Temos muitos produtos lá fora que não foram aproveitados no Brasil. Há um grande potencial de crescimento”, aposta. Além da minivan Town & Country, recém-chegada nas revendas, a companhia pretende lançar ainda este ano o Jeep Compass, a nova Dodge Journey e o Chrysler 300C. A expectativa para 2011 é de emplacar 5 mil unidades e garantir 10% de participação no segmento premium. A empresa já comercilizou 2.834 veículos entre janeiro e julho.
Em 2012 a intenção é “pelo menos dobrar este volume”, mesmo que isso não represente aumento de market share. Apesar de parecer ambicioso, o objetivo segue o ritmo da nova fase da companhia, nas mãos do Grupo Fiat. “Tudo está acontecendo em velocidade marchionnica”, brinca Tambor, em referência ao workaholic CEO do grupo italiano, Sergio Marchionne.
Com isso a Fiat espera tirar a imagem de vender apenas carros dito mais baratos e atingir um público que vêm sendo assediado por quase todas as montadoras, o público do chamado valor acima de R$70.000, será que ela consegue?