2009, o ano da reconstrução do setor automotivo


20 de janeiro de 2009|Sem Comentários

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O ano de 2009 mal começou e já temos boas notícias, pelo menos para o setor automotivo. Enfim, surgiu uma luz no fim do túnel: em dezembro, a General Motors e a Chrysler receberam a tão esperada ajuda emergencial do governo dos Estados Unidos. A outra vem do petróleo. Com o desaquecimento da produção mundial, os seus preços desabaram no mercado internacional. O barril que chegou ao patamar de US$ 160, hoje caiu para US$ 40, em média. Isso fez com que o galão de gasolina (3,78 litros), que nos Estados Unidos chegou a custar cerca de US$ 4 despencasse para cerca de US$ 2.

O que isso muda por lá? Com o preço da gasolina mais baixo, as vendas de veículos devem ter um leve reaquecimento e dentro de algum tempo reduzir parte das perdas das montadoras. Com a distribuição do futuro pacote de US$ 700 bi, haverá mais dinheiro circulando no mercado, mais financiamento e mais vendas de veículos.

Negativa ou positiva (por incrível que pareça, tudo tem seu lado positivo), a crise atual vai mudar definitivamente a vida dos fabricantes de automóveis pelo mundo. A tendência daqui pra frente, por uma questão de sobrevivência, é de as montadoras se fundirem para obter uma maior escala industrial e baixar os custos de produção. Essa união de corporações deve resultar em uma redução no número das atuais plataformas de veículos e em um maior compartilhamento de componentes mecânicos, principalmente motores e transmissões, que têm um grande peso no preço final do automóvel.

Para as fábricas (o lado positivo), essa mudança radical significa a simplificação do processo produtivo, o aumento da rentabilidade e a volta dos lucros. Para o consumidor (o lado negativo), a consequência será a perda da personalidade e da identidade dos veículos, que só vão se diferenciar pelo visual.

 

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