Renault lança série especial do Logan, começa as vendas da Duster 2012 e anuncia investimento de mais de R$ 1,5 bilhão em fábrica no Paraná


29 de setembro de 2011|Sem Comentários

A Renault quer aproveitar o bom fluxo de vendas e visibilidade da marca e o cardápio de notícias está recheado esta semana.

No caso do Logan por exemplo a marca apresentou esta semana a série especial Avantage. Com 2,6 mil unidades, a edição chega por R$ 31.110 e oferece, além dos acessórios da versão de entrada Authentique, vidros dianteiros elétricos, trava elétrica com sistema CAR, painel de instrumentos com grafismo diferenciado e iluminação do porta-luvas.

No exterior, o modelo ganha o logotipo da série na coluna B e friso lateral na cor da carroceria. O motor é 1.0 16V Hi-Flex, o mesmo da configuração de entrada da linha. Ar condicionado é o único opcional disponível, por R$ 2,5 mil. O modelo mantém também a garantia de três anos.

Lançamento do Duster

Após um longo tempo de maturação e indefinição sobre o seu lançamento, esta semana modelos do novo Duster Renault, feito em parceria da Nissan, já pode ser visto em algumas concessionárias da marca. Ele chega ao mercado  como principal rival do Ford Ecosport, que há muito tempo já lidera em seu segmento no mercado de automóveis. O carro vem equipado com um motor 1.6 de 110/115cv e 2.0 de 138/142cv. Seu câmbio é um manual ou automático de cinco marchas e tração 4×4.Em sua parte externa, faróis grandes, pneus altos e reforçados, grades com frisos entre outros acessórios.

Em seu interior um material todo em plástico, o que o torna muito parecido em termos de qualidade a concorrência. O preço do Duster está entre R$51 mil a R$70 mil.

Numa breve consulta a concessionárias da Renault de São Paulo e do Rio de Janeiro, foi possível descobrir que o carro já se encontra disponível para a compra. Em pelo menos duas revendas contatadas, o jipinho podia ser adquirido “em todas as versões e várias cores”.

O Duster será vendido em seis versões. A gama de motores inclui um 1.6 16V com potência de 115 cavalos com etanol e 110 cv com gasolina, a 5.750 rpm. O torque dessa unidade é de 15,5 kgfm com etanol e 15,1 kgfm com gasolina a 3.750 rpm.

Há também um motor 2.0, bicombustível, destinado às versões mais caras. Essa unidade tem potência de 142 cv com etanol e 138 cv com gasolina a 5.500 rpm e torque máximo de 20,9 kgfm com etanol e de 19,7 kgfm com gasolina, alcançados a 3.750 rpm.

Todas as versões 1.6 são equipadas com câmbio manual, de cinco marchas. Já as 2.0 manuais possuem uma transmissão de seis marchas, enquanto o 2.0 automático conta com uma caixa de quatro velocidades. A tração 4×4 está disponível apenas na versão 2.0 equipada com câmbio manual. Nela há, inclusive, diferenças na arquitetura da suspensão traseira do carro. Semi-independente nas versões 4×2, ela é Multilink na 4×4. O porta-malas também é menor no Duster com tração integral: 400 litros, contra 475 litros nos demais.

O lançamento oficial vai acontecer exatamente no dia 05 de Outubro, quando o presidente da marca fará um comunicado no Paraná, conforme abaixo.

Investimentos da Renault no Brasil devem chegar a cerca de R$1,5 bilhões

A expectativa está sendo tão favorável a marca que no próximo dia 05 de outubro, que Carlos Ghosn, presidente da Renault / Nissan terá uma audiência com o atual governador do Paraná, Beto Richa, no Palácio Iguaçu. No evento ele fará o anúncio oficial de novos investimentos da Renault no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, onde a empresa já produziu mais de 1 milhão de veículos desde 1998.

Segundo reportagem publicada na quarta-feira, 28, pelo diário paranaense Gazeta do Povo, o aporte projetado chega a R$ 1,5 bilhão até 2015, destinado a aumento da capacidade de produção, desenvolvimento de novos produtos e a instalação de um centro tecnológico de engenharia para as Américas.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Renault confirmou que o executivo estará no Paraná nos próximos dias 4 (lançamento do Duster em Foz do Iguaçu) e 5 (encontro com o governador em Curitiba seguido de evento na fábrica). Depois Ghosn teria agenda a ser preenchida por negócios da outra divisão da Aliança, a Nissan. Ele deverá seguir para o Rio de Janeiro, onde provavelmente fará anúncio da nova fábrica da marca japonesa no Brasil.

Incentivo ao crescimento

Com os novos investimentos, a fábrica paranaense da Renault poderá elevar sua capacidade de produção dos atuais 250 mil veículos/ano para além das 300 mil unidades. A planta já trabalha em três turnos e deverá fechar este ano com pouco mais de 200 mil automóveis e comerciais leves produzidos. Assim os aportes darão suporte ao plano de expansão da Renault no Brasil, cujas vendas em 2011 crescem ao ritmo de 20% sobre 2010, assegurando participação de mercado de 5,5%, como quinta marca mais vendida. Com isso, o País tronou-se o terceiro maior mercado da fabricante no mundo, que tem ambição de abocanhar 8% dos emplacamentos até 2016.

Com a assinatura do protocolo de intenções com o Estado do Paraná na próxima semana, a Renault adere ao programa de incentivos estadual que prevê a prorrogação do prazo de recolhimento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em porcentual ainda a ser divulgado – a fabricante de caminhões Paccar, por exemplo, recebeu desconto durante oito anos de 90% do tributo para instalar fábrica em Ponta Grossa.

Ainda segundo a reportagem do jornal Gazeta do Povo, nas negociações para receber os incentivos e confirmar os novos investimentos, a Renault prometeu antecipar o pagamento do ICMS que foi prorrogado como benefício desde quando instalou a fábrica no Paraná, comprometeu-se a exportar e importar 90% dos seus veículos pelo Porto de Paranaguá – a empresa faz boa parte de suas importações pelo Porto de Vitória (ES), onde recebe desconto de ICMS para fazer essas operações – e garante investimentos por pelo menos mais uma década e permanência no Estado por no mínimo 20 anos.

Até o fim de 2010 o Paraná respondeu por 11,6% da produção nacional de veículos, com quatro fábricas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus (Renault, Nissan, Volkswagen e Volvo), duas de motores (Fiat e Renault) e duas de máquinas agrícolas e de construção (CNH e Caterpillar). A essas unidades se juntará mais uma planta de caminhões, a Paccar/DAF, que deve começar a produzir em Ponta Grossa a partir de 2013.

 

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