O setor automotivo não se deixa abater pela volta gradual do IPI (imposto sobre Produtos Industrializados), mas sim, comemora os números de vendas de automóveis comerciais leves este ano, que chega a 2,493 milhões de unidades, e apostam na sofisticação do consumo ( bom para eles né).

Em virtude da queda de preços, juros mais baixos e alongamento dos prazos de financiamento, os brasileiros têm investido mais na compra dos carros. Segundo levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o gasto médio do consumidor brasileiro com a compra de carros passou de R$ 34 mil, em 2008, para R$ 37,8 mil, este ano.

Para o setor, a venda de artigos de luxo traz grandes diferenças, já que os carros “populares” não dão grande margem de lucro para quem produz e vende. Na minha opinião também não geram tantos benefĩcios para quem compra também.

O presidente da entidade, Sérgio Reze, constata que a mudança de patamar de consumo tem feito as montadoras investirem nos lançamentos de veículos com preços acima de R$ 45 mil. “O aumento do poder aquisitivo da população faz com que as montadoras apostassem mais em outros segmentos”, afirma.

Eu concordo em partes com esta afirmação pois na prática o que o governo tem feito é justamente manter essa ilusão, não reduzindo em definitivo um imposto que só existe no Brasil, o IPI.

As montadoras têm utilizado a criatividade para atrair o consumidor, e para isso, vale colocar artigos de luxo, como câmbio automático, em carro popular. É o caso das versões com câmbio semi-automático do Fiat Palio, chamado de Dualogic que sai por R$ 37.230, e do Volkswagen Gol, o I-Motion, com preço sugerido pela montadora de R$ 34.605.

O valor destes carros no mercado externo daria para comprar modelos muito mais sofisticados e eficientes, não concordam…

Fonte: Capitalnews

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