Com 54 anos de Brasil, Kombi da volkswagen chega a 1, 5 milhões de unidades produzidas


25 de novembro de 2011|Sem Comentários

Uma marca e tanto. Podem chamá-la de velha, ultrapassada e defasada. A famosa perua Kombi aos seus 54 anos só de Brasil, comemora uma marca histórica entre veículos produzidos. São 1,5 milhões de unidades produzidas no país.

O veículo foi criado pelo holandês Ben Pon, na década de 1940 e trazida para o Brasil onde iniciou sua produção em 1957 , na unidade da empresa em São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo. A partir dos anos 1970, o Brasil começou a exportar a produção para países como Argentina, Argélia, Chile, Peru e Nigéria.

O nome Kombi, segundo o wikipedia, vêm do alemão Kombinationsfahrzeug, refletindo a natureza multiuso desta versão em particular, que poderia ser utilizada como veículo de carga (sem os bancos) ou de passageiros/família (com os bancos) e posteriormente o nome acabou servindo para designar toda a linha no Brasil.

Kombi - modelo 2010, sua última reestilização

Kombi - modelo 2010, sua última reestilização

Durante a produção no Brasil, a versão Standard apresentou várias configurações, como a atual “Escolar” para doze passageiros, ou Luxo, apresentada nos anos 1950 e 60 como transporte para famílias; este nicho de mercado é hoje ocupado pelas “mini-vans” tais como a GM Zafira e Renault Scenic. Mais recentemente, o tipo “Standard” ganhou o modelo “Lotação”, logo após a legalização do uso deste tipo de veículo para transporte público.

A versão “Safari” era uma versão “casa móvel” produzida pela Karmann, baseada no modelo Pick-Up.

Um modelo Diesel chegou a ser produzido no Brasil. Utilizava o motor do Passat para exportação (carros de passeio não podem ter motores Diesel no mercado interno), com cilindrada alterada para 1600cc, e um nada discreto radiador montado na dianteira. Aparentemente o radiador não foi bem dimensionado para o layout ou para o tipo de motor, pois o modelo não agradou nas vendas justamente por superaquecer, dentre outros problemas.

Todas as versões representadas acima estiveram disponíveis com todas as versões de carroceria – exceto a versão Pick-up, que saiu de linha em 2000, sem jamais terem passado pela segunda reestilização ou terem ganho o motor 1.400cc refrigerado à água, restando apenas as versões standard e furgão.

O mundo conhece a Kombi, desde 1940

Em uma interessante ironia, detalhes legais não permitem mais o tipo de uso combinado que deu nome ao carro no Brasil – o motorista não pode mais carregar carga num modelo de passeio retirando os bancos, e nem carregar pessoas num modelo de carga.

Além das versões acima, existiram as versões com 15 janelas e uma versão “Táxi” produzida a partir de 1967, somente no Brasil, com seis portas, todas elas abrindo para a frente do veículo. ( foto abaixo é do modelo de 1973)

Atualmente, o automóvel é comercializado nas versões escolar, lotação, standard e furgão e representa 3,3% do segmento de carros comerciais leves, contabilizando um total de 20.917 de unidades vendidas entre janeiro e outubro de 2011.

São quatro versões: Standard (9 passageiros), Furgão (2 ou 3 passageiros), Lotação (12 passageiros) e Escolar (15 passageiros). As mudanças mais recentes na perua foram adotadas no fim de 2005, quando o lendário motor  refrigerado a ar foi substituído pelo 1.4 com sistema de arrefecimento água.

Kombi Limousine, quem sabe a maior kombi do mundo?

Em 2014, quando todos os carros produzidos no Brasil terão que ser equipados com freios ABS e airbag, a chamada “Velha Senhora” deverá encerrar sua longa carreira no mercado brasileiro.Vamos sentir saudades…

Fonte: wikipedia, carsale, automotive business

 

Participe da pesquisa e concorra à 04 camisetas oficiais do Contagiros.