Kia Venga – ele será apresentado oficialmente no Salão do Automóvel de São Paulo 2010


06 de maio de 2010|Sem Comentários

Kia Venga será uma das estrelas da Kia no Salão do Automóvel 2010 em São Paulo

Em recente matéria publicada pela revista Quatro Rodas, vejam abaixo mais alguns detalhes do Kia Venga que em 2011 poderemos ter por aqui brigando com o Fit da Honda , Citroen C3 e Meriva da Chevrolet.

Já tínhamos publicado matéria com o Venga em seu lançamento na Europa o ano passado, mas parece que agora é pra valer.

Na época o Kia Venga teria disponíveis dois motores de 1.4 e 1.6 litros a gasolina e Diesel que tem de torque 75 e 115 cv, e que incluem a tecnologia ISG (Idle Stop and Go).

A marca destaca o espaço do Venga – apresenta um comprimento de 4,068 metros, uma distância entre eixos de 2,615 metros, e uma altura de 1,6 metros – e define-o como um automóvel do segmento B, com níveis de espaço dignos do segmento C.

De qualquer forma ele terá lugar  reservado no estande da Kia no próximo Salão do Automóvel 2010 de São Paulo, em outubro, ele já tem. E, com motor 1.6 devidamente flexibilizado, deve chegar às lojas brasileiras no primeiro trimestre de 2011. Eis o Kia Venga, um bom retrato em 3D do atual momento da indústria automobilística coreana.

Fabricado na cidade de Zilina, na Eslováquia, é obra do celebrado designer alemão Peter Schreyer – e mais um modelo a materializar o empenho da fábrica em trabalhar a imagem de seus carros. Após investir em tecnologia e confiabilidade, agora o maior esforço é criar um estilo próprio. Contratado a peso de ouro para promover uma revolução na Kia, Schreyer é uma das estrelas do momento, respeitado pela elite dos projetistas por ser o cérebro por trás das formas do belíssimo Audi TT. Antes de Schreyer, os carros da Kia não tinham muito mais impacto que uma embalagem de medicamento genérico.

Schreyer está baseado em Frankfurt, onde comanda 70 projetistas, inclusive o talentoso Grégory Guillaume, um dos pais do New Beetle. Primeiro veio o Soul, um compacto com estilo futurista que desembarcou no Brasil em março de 2009. Em setembro, foi a vez do Venga, minivan com 4,07 metros e linhas moderninhas produzida numa nova linha de montagem na qual a Kia investiu 1 bilhão de euros.


O desenho do Venga é bem diferente do estilo quadrado que é a marca registrada do Soul. Talvez não por acaso, os faróis puxados para cima lembram os do Honda Fit, exatamente um dos adversários com quem pretende dividir as jogadas. “Nosso desafio foi criar um compacto para quem precisa transportar pessoas e objetos sem que pareça, necessariamente, um típico familiar”, afirmou Schreyer no Salão de Genebra.

Por dentro, o Venga não decepciona. Cinco adultos se acomodam sem aperto. Espaço e modularidade no interior são ativos importantes dentro de sua proposta. O segredo está no entre-eixos de 2,61 metros, digno de um bom sedã, e na altura de 1,60 metro. Com 30 cm a menos que um Focus, este Kia oferece espaço interno mais amplo. A boa impressão é reforçada pela ergonomia. Apesar de o volante ser regulável apenas em altura, a posição para dirigir é confortável. Está mais para um carro de passeio pequeno que para um monovolume, o que não é problema algum.

É notável a preocupação com acabamento e qualidade de materiais, ainda que o mundo deste compacto seja o dos automóveis com bancos revestidos de tecido e plásticos no painel. Por outro lado, o carro sai de fábrica bem equipado com seis airbags, vidros elétricos e rodas de liga. Outro toque charmoso é o botão start-stop, que aciona e desliga o motor a partir do nível de acabamento Drive, o segundo na hierarquia. Há rádio com MP3 e acesso para iPod, entrada USB, computador de bordo. Apesar de o volante ter apenas regulagem de altura, não há sensação de aperto ou desconforto.

O porta-luvas é espaçoso e nas imediações do freio de mão há mais nichos práticos para guardar quinquilharias. Com cinco passageiros, o porta-malas carrega razoáveis 440 litros. Com bancos rebatidos e plena modularidade, são amplos 1 390 litros.

Na Europa, este Kia é vendido com dois motores a gasolina: o 1.4 com 90 cv e o 1.6 com 125 cv. Avaliamos a versão menos potente, capaz de ir de 0 a 100 km/h em 12,8 segundos e chegar a 168 km/h de máxima, segundo a fábrica. No anda e para do trânsito de uma cidade grande como Madri, ele se saiu bem, ainda mais ajudado pela boa direção com assistência elétrica. Mas, nas ladeiras, um pouquinho a mais de potência o deixaria mais gostoso de dirigir. Sem ser um colosso, o 1.6, que é a versão que deve chegar por aqui, é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos. Rodando, ele mostrou boa estabilidade mesmo nos trechos de serra, com o asfalto molhado. Quatro freios a disco (ventilados na dianteira), mais ABS e ESP, garantem a segurança nas freadas.


Para compensar o baixo ímpeto, ele bebe pouco, o que agradará clientes de olho em um carro de bom espaço interno e pequenas dimensões. Para ajudar, o Venga estreia entre os Kia o sistema que corta o motor assim que ele para em um sinal. Batizado de Idle Stop & Go, ajuda a economizar cerca de 4% de gasolina.

Para dar um empurrãozinho adicional em fregueses que gostam do estilo, mas estão reticentes em mudar para a marca coreana, ela lançou uma estratégia arriscada: garantia de sete anos ou 150 000 km. Mas calma. Por enquanto tudo isso é só para os europeus. Nós teremos que esperar ele ser fabricado na Coreia do Sul para o hatch concebido por Peter Schreyer desembarcar por aqui em 2011 e desafiar modelos como Honda Fit, Citroën C3 e Chevrolet Meriva, todos bem implantados no mercado brasileiro, todos seus velhos conhecidos de Europa.

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