Lançamentos do Salão do Automóvel de Los Angeles


06 de dezembro de 2009|Sem Comentários


Ontem terminou o Salão do Automóvel de Los Angeles e da mesma forma morna que começou ele acabou.

Abaixo um resumo das novidades apresentadas pelas montadoras, mas sem nenhuma grande novidade ou supresa.

Os textos foram extraídos do site www.autohoje.com

AUDI
Sem nenhuma novidade extraordinária para mostrar, a Audi resolveu trazer o e-tron para mostrar aos americanos como pensa poder aplicar o conceito do automóvel elétrico a uma abordagem esportiva. Mais do que ficarem impressionados com os 313 cv dos quatro motores, com os 248 km de autonomia ou com o absurdo binário de 4500 Nm, o facto de ter deixado de ser vermelho para passar a ser cor-de-laranja foi o que mais impressionou os americanos. Para pior. Em estreia no continente dos pele-vermelhas esteve, também, o R8 Spyder com motor 5.2 FSI.

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CADILLAC

Ao pé do Converj (um protótipo que tem quase um ano), o CTS Coupé tem mais aspecto de concept-car do que ele. E no entanto, o topo do salão é dado a um conceito essencialmente visual que já tinha sido mostrado em Detroit, em Janeiro, mas que permanece a única prova real do que está a ser feito pela marca americana em tecnologias alternativas. O CTS Coupé é, provavelmente, o mais bonito de todos os Cadillac da mesma família e mantém o vinco pronunciado na traseira, que suspeitamos ajudará a conquistar muitos adeptos por estas bandas. Isso e o fato de poder ter um motor com 556 cv.

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CHEVROLET

O Cruze é um carro mundial, o que quer dizer que os americanos também têm direito a um. Depois dos europeus e dos chineses, no Verão de 2010 será a vez dos americanos terem o seu próprio Cruze, essencialmente idêntico ao dos outros países, mas sem Diesel. Terá dois quatro cilindros, um 1.4 turbo de 138 cv ou um 1.8 atmosférico. Sabendo nós como os americanos não gostam de dar ordens a menos de seis cilindros, a melhor ferramenta de marketing que o Cruze terá é a economia de consumos. E o fato de ser um “primo” do Volt. Por falar nisso, a Califórnia será o primeiro estado a ter vendas para  frotas do veículo elétricos.

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DODGE VIPER
Parece o mesmo? É porque é. Ou quase. O Dodge Viper entra na recta final do seu ciclo de produção (acaba em 2011) com o mesmos motor (V10 de 600 cv), mas com novas cores, um novo “package” aerodinâmico e uma performance global melhorada, com recorde de uma volta a Laguna Seca para o comprovar. Graças a uma caixa de marchas  com a quinta velocidade mais curta, o Viper acelera mais depressa e atinge 298 km/h.^

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FORD

Tendo consciência que mais facilmente vende um Fiesta de três volumes na América do que o de cinco portas, a Ford mostrou em L.A. esta versão que partilha 60% dos componentes com o seu irmão transatlântico. Nos EUA será proposto, primeiramente, com um 1.6 de 119 cv. Sem pompa nem circustância, ficou perdido numa das extremidades do stand o Mustang V6 de 305 cv, que substitui o mais poluente 4.0 V6 anterior, sendo mais potente e ao mesmo tempo mais poupado nos consumos extra-urbanos.

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HONDA
Com os americanos interessadíssimos em tentar perceber para que serve a versão SUV do Accord, o destaque da Honda vai para o concept-car P-NUT («Personal-Neo Urban Transport»), um veículo de três lugares que tem a particularidade de levar o condutor ao centro e os passageiros lado-a-lado, atrás. Segundo a marca japonesa, está preparado para receber um motor gasolina, um híbrido gasolina/eléctrico ou um puro eléctrico.

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HYUNDAI

Guardando o Tucson americano para mostrar no segundo dia do salão (no fundo, um nome diferente para o ix35, portanto, sem grande necessidade de ir madrugar para o mostrar aqui), a Hyundai mostrou o novo Sonata, que no futuro pode vir a ter um híbrido. Por agora, tem apenas motores de quatro cilindros, pelo que os inconformados americanos, mesmo encantados com a marca Hyundai (que não pára de conquistar adeptos por estes lados), lamentam o desaparecimento dos seis cilindros. Registe-se a estreia dos novos motores a gasolina de injecção directa, primeiro um 2.4 de 198 cv e, em 2011, uma versão sobrealimentada acima de 250 cv.

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MAZDA
Tal como a Ford está a tentar fazer uma carreira com o Fiesta nos EUA, também a Mazda procura replicar o mesmo tipo de impressões positivas que o modelo 2 teve na Europa. A questão é que o faz sem ser determinantemente especifica quanto a versões ou preços, o que deixa os americanos desconfiados. Por agora sabe-se que vai ter este aspecto e uns faróis ligeiramente diferentes.

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PORSCHE
O Boxster Spyder não é propriamente uma novidade, porque já tínhamos visto as fotos no blog. Mas na verdade é  que se estreou num salão de automóveis. Uma oportunidade para ver de perto o terceiro membro da família Boxster, equipado com motor de 330 cv e um habitáculo com bancos mais leves, sem rádio nem puxadores de portas. Para manter o peso baixo, claro. A capota é feita de lona e fibra de carbono.

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SCION
Não conhece? O oposto da Lexus. Ou seja, é a marca «jovem» e «quase low-cost» da Toyota. Não tinha nada de extraordinário para mostrar, a não ser a irreverência de um stand montado na vertical, como se comprar um Scion fosse entrar numa loja e escolher da montra. Original, pelo menos. A marca aproveitou para dizer que existe uma série especial do MPV compacto xB pelo preço equivalente a 12 500 euros.

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TOYOTA
Foi mostrada a terceira geração do Sienna, considerado um monovolume compacto nestas paragens, embora maior que uma Renault Espace. Para descansar os clientes, a Toyota garantiu a mesma oferta de motores, mas encheu o habtiáculo com mimos como um monitor LCD de 16 polegadas para os passageiros de trás (o mais parecido que há com «cinema a bordo») e bancos com apoios de pés extensíveis e costas reclináveis.

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VOLKSWAGEN

O Up-Lite merece o estatuto de estrela do salão, por ser o que está mais próximo de ser uma verdadeira novidade com «ar de mercado». Em 2011, as primeiras unidades podem estar à venda, diz a Volkswagen. Tem um TDI/híbrido de 800 cc que vem do L1, uma caixa DSG e uma aerodinâmica apurada, para conseguir um consumo homologado de 2,44 L/100 km. Este concept tinha seu teto  em fibra de carbono e câmaras em vez de retrovisores. Logo ao lado dele estavam as duas carrocerias do Beetle  que simbolizam o final da produção deste modelo. É verdade, em 2011 acaba, deixa de ser produzido. O que vem a seguir? Vamos investigar e trazer a vocës.

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